segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Era uma mulher feita de retalhos, e entre uma emenda e outra, não se preocupava em fazer sentido.
Exala uma nota de perfume doce misturada a cheiro de fêmea. É suscetível às mudanças de luas e marés. Chora no escuro e no banho, onde as lágrimas escorrem silenciosas. Fere os que ama e ignora os poucos inimigos. Celebra as mudanças de estações, escreve cartas e não envia todas. Morre de amor para ressuscitar após o terceiro dia.
Comete crimes passionais e delicadezas extremas. Sonha e depois esquece. Sua maior virtude é saber rir de si mesma. É dona de um cinismo destrutivo, defesas implacáveis, um senso de humor cruel e uma autocrítica fatal. Teme, mais que tudo, a mediocridade. Presta certos cultos à beleza, por pura vaidade.
Esconde-se atrás de certos eufemismos. Pretende-se mais má do que sua verdadeira crueldade. Bebe demais. Fala demais. Orgulha-se de sua inteligência até o ponto em que começa a farejar a arrogância. Mas se permite desprezar alguns pela simples incapacidade de verter afeto por tanta gente. Abandonou em algum passado a culpa, e abraçou a responsabilidade. Fez da liberdade a conjugação mais diária e difícil, impregnada nas escolhas mais secretas.
Finge não precisar de cuidados, e existir selvagem como capim que cresce a esmo. Cultiva uma solidão lúcida e plenamente dispensável. Deseja cumplicidades e intimidades venais, intensas, doloridas e sublimes. Brinca de escrever. Procura as sutilezas das relações humanas. Tem insônias, faz de tudo para não mentir para si mesma. Despreza o espelho a cada vez que se sente hipócrita.
Possui um inventário de erros. E várias possibilidades de outros novos que a vida oferece para cometer. Cansa-se de ser forte à medida que existir lhe exige. Tem dias em que é pouca. Desespera diante do acomodamento da rotina, e procura rotas de fuga espiando o horizonte.
Retém traços das pessoas que ama. Das lições aprendidas, das felicidades compartilhadas, das mágoas superadas. Apoderou-se de algumas de suas artes e mistérios. Descartou as que não serviam ao seu temperamento e mantém dentro de si detalhes que o tempo lhe diz se devem ser abandonados, ou revelará suas serventias. Não é vítima, nem algoz. Poucos conseguem perdoá-la antes de si mesma.
Uma mulher feita de fragmentos de vida, versos, trechos marcados de romances, cores, canções, sorrisos e silêncio. Da consciência de sua pequenez diante da imensidão. De uma vastidão de possibilidades num amanhecer.
Traga, decanta, filtra e destila vertigens, êxtases, desesperos, incomunicabilidades sob tecidos variados. Uma mulher de retalhos. Que certas noites se pergunta que menina quer ser 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Com o tempo você aprende algumas coisas.
Aprende que nem sempre se pode ter o que se quer.
Aprende que as vezes só amar não é o suficiente,
Aprende que quando você menos espera pessoas entram em sua vida pra não sair nunca mais
Assim como aprende que tantas outras precisaram sair pra que você possa continuar...
Aprende que nem sempre a vida é fácil e que aquilo que você quer no momento pode
demorar muito mais do que você esperava.
Aprende que não adianta, por mais que você saiba, a emoção vai falar mais forte que a razão
Aprende que ninguém é igual, e que por mais difícil que as coisas estejam poucas ainda vão te fazer acreditar.
Aprende que nem sempre é fácil conviver em sociedade.
Aprende que sonhar é quase que necessário pra se viver.
Aprende que apesar de não entender e as vezes ficar revoltado, NADA na vida é por acaso, seja no momento ou depois você vai entender o porque daquilo tudo.
Aprende que quando menos espera a pessoa da sua vida pode aparecer, mas que nem por isso aquela é a hora.
Aprende que as vezes deixamos essa mesma pessoa escapar, pelo simples fato de ter MEDO.
Aprende que depois vai ser tarde demais pra se arrepender.
Aprende que você faz o seu melhor, mas não é todo mundo que reconhece
Aprende que por mais dolorido que seja uma hora vai passar.
Aprende que realmente você não morre por amor, e que se pode amar mais de uma pessoa em toda a sua vida.
Aprende que nem sempre vai ser possível, mas que quando for será a melhor coisa.
Aprende que muitos dos seus pensamentos e ideais ficaram banalizados, que você pode ser considerado louco.
Aprende que familia, casamento, lealdade, amizade e respeito são palavras cada vez mais raras entre todos.
Aprende que por mais capitalista, individualista que o mundo esteja, ainda tem pessoas que pensam e acreditam nas mesmas coisas que você.
Aprende que nunca deve se desistir de um mundo melhor.
Aprende que nem sempre você vai casar com a pessoa que você mais ama, mas com aquela que você mais admira, respeita...que antes de tudo isso deve vir a amizade, o respeito a lealdade. Porque sem isso você nunca vai saber o que é o amor.
Aprende que a vida nos trás surpresas maravilhosas, quando você menos acreditar.
Aprende que ser diferente, nem sempre significa algo ruim, muito pelo contrário, pode ser muito bom.
Aprende que se pode ter 20,30,40 ano, isso não quer dizer nada, se você não souber viver.
Aprende a ter fé, na vida, nas pessoas, no amor, naquele natal com arvore de natal e a familia reunida, agradece os amigos, as paixões, o amores...
Aprende que quanto você tiver lá seus 90 anos, ainda vai estar aprendendo a viver.